No dia 26 de agosto é celebrado o dia do afroempreendedor e da afroempreendedora no Estado de São Paulo. A data celebra a importância da diversidade e da equidade racial e ressalta o como a sociedade ainda precisa evoluir no tema.
A ideia é reconhecer os empreendedores que já se lançaram no mercado. Assim como valorizar o trabalho e o espírito de empreender. E estimular, cada vez mais, não somente a abertura de novos negócios, mas também a formalização dos empreendimentos já existentes, para que consigam ter sucesso.
É verdade que todo dia é dia de reconhecer e celebrar o afroempreendedorismo. Mas contar com datas fixas em calendário ajudam a estimular ações coordenadas e promover mais visibilidade na mídia.
Desde 2021, por exemplo, em torno desta data são realizadas ações de apoio à capacitação, com cursos, oficinas e feiras de negócio.
Há também iniciativas que apoiam trabalhadores negros no mercado geral e na capacitação e formalização de microempreendedor individual (MEI).
Segundo publicação da Revista Exame, mais da metade dos 28 milhões de empresários e profissionais autônomos de brasileiros são negros, ou seja, em torno de 14 milhões de pessoas. Em 2022, as mulheres ultrapassaram a marca de 10 milhões de empreendedoras no Brasil. Há necessidade urgente de conseguir promover interseccionalidade, de maneira a entender quantas mulheres negras estão na vida empreendedora e quais são os desafios e oportunidades sob suas perspectivas específicas.
Nesta mesma pesquisa, divulgada pela revista Exame e realizada pelo Instituto Locomotiva Brasil e pela Feira Preta, para 85% das pessoas negras do Brasil empreender é um grande desejo. Já para 25% dessas pessoas, ter um negócio próprio é seu maior sonho.
Fica a dica então de aproveitar a data no Estado de São Paulo e também o estímulo de promover ações coordenadas de capacitação e apoio ao Afroempreendedorismo em outros estados do Brasil.
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